segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Enfermagem um Olhar para Além da Crise.

O trabalho em enfermagem está fragmenta por categorias profissionais (auxiliares, técnicos e enfermeiros), para melhorar a organização e a produtividade do serviço, os funcionários tornam-se executores de funções específicas. Por exemplo, enquanto um trabalhador cuida da alimentação, da higiene do doente e a administra os medicamentos, outro orienta educa e gerencia, essa divisão de trabalho assemelha-se a de uma linha de montagem, promovendo um esvaziamento da atividade no sentido humano e de criação, consequentemente não temos o reconhecimento do nosso trabalho pelo outro. Dessa forma, o trabalho de cuidar torna-se uma mercadoria, o que produz efeitos danosos na saúde e no psiquismo do trabalhador. A enfermagem é a combinação de três ações básicas, não dissociadas: a educação em saúde, o cuidado e a gerência dos sistemas de enfermagem. Está reflexão nos permite levantar algumas questões relevantes quanto: ao adoecimento do trabalhador, prejuízo na efetividade das ações de saúde, formação de um novo modelo de carreira pública para o setor saúde em especial a enfermagem. A mudança passar por vetores de dobras como: formação superior para todos (auxiliares e técnicos) com um formato diferenciado da graduação comum para enfermagem e carreiras federais, acredito que diminuiria este calvário a cada troca de governo do estado, melhoríamos a assistência à saúde, promoveríamos a valorização do trabalhador de enfermagem e implementaríamos de fato e de direito a gestão participativa pelo viés da co-gestão. Em especial técnicos e auxiliares, assumimos responsabilidades que não temos competência e habilidade para tanto, sofremos e somos severamente punidos por isso.

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