Uma sociedade excludente produzirá cidades excludentes. Quem
nunca ouviu que “rua não é lugar de menina”? As conquistas do espaço das
mulheres na nossa sociedade podem ser recentes, mas a necessidade de melhorar o
modo como as cidades as acolhem é urgente. De acordo com o IBGE, mulheres
compõem mais de 40% da força de trabalho no Brasil e possuem nível de
escolaridade muitas vezes superior ao dos indivíduos do sexo masculino. Isso
significa que elas se deslocam pela cidade tanto quanto os homens. No entanto,
suas necessidades são muitas vezes desprezadas, a circulação acontece de
maneira restrita e assim, a apropriação da cidade e a vivência do espaço público
pelas mulheres são fragilizadas. Ações afirmativas que promova prevenção
de situações de violência contra mulher em espaços urbanos se faz
necessário e nada melhor do que as próprias moradoras das Regiões
Administrativa do DF para identificar as áreas com maior
vulnerabilidade/risco e mapeá-las para advertir a sociedade e autoridades competentes. Para
que as mulheres se apropriem dos ambientes urbanos, elas precisam poder acessá-los. O
levantamento de dados comunitário será aplicado a um instrumento de
classificação com critérios de soma 0 a 10 com total de 100 pontos e
percentuais para classificação através de cores. Verde, amarelo e vermelho: 0 a
30% Vermelho (área crítica), 30% a 60% amarelo (risco) e acima de 60%
(verde-livre acesso). A Rede Brasil Mulher, Associação de moradores, Associação
Comercial e Conselho Regional de Saúde, agradece a todos antecipadamente. Junte
-se a nós! Click na imagem abaixo e escolha a área onde mora, local
próximo a sua residência ou do seu trabalho e proceda a avaliação.
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